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Lista D - Manifesto
A (nossa) UNIVERSIDADE DEMOCRÁTICA COMPROMETIDA COM O FUTURO

Somos um grupo de docentes e investigadore/as de um conjunto diverso de faculdades da U.Porto que, desde o primeiro mandato, em 2009, tem trabalhado no Conselho Geral, com empenho, compromisso e lealdade, como o fazemos nas nossas faculdades, nos nossos departamentos, nas nossas unidades de investigação e, também, nas atividades de extensão universitária que desenvolvemos. Trabalhamos pela construção de uma Universidade fundada na diversidade dos saberes e das formações, no respeito pela intrínseca dignidade de docentes e investigadores e na defesa da liberdade académica.

Somos uma candidatura de académica/os com perfis e leituras do mundo plurais, mas que partilham compromissos muito claros de defesa da transparência na forma como nos posicionamos e como construímos consensos. É assim que temos estado no Conselho Geral, órgão máximo de gestão da Universidade, que entendemos ter um papel central na definição da sua estratégia e na monitorização da ação da equipa reitoral. É por isso essencial garantir um Conselho Geral independente, interventivo, garante da liberdade e do pluralismo, focado na transformação da Universidade a partir de uma visão estratégica que articula ensino, investigação e responsabilidade social e cívica.

A par com a defesa de uma cultura de participação democrática na U.Porto continuamos a insistir em quatro prioridades que traduzem questões estruturais que afetam o Ensino Superior em Portugal: 

- a defesa da liberdade académica que constitui o valor fundamental da Universidade e envolve a liberdade de ensinar, aprender, investigar e participar de docentes, investigadores e estudantes;  

- a proatividade do Conselho Geral na tomada de posição pública relativamente aos diplomas estruturantes do Ensino Superior e da Ciência, como o RJIES, o ECDU, o ECIC, ou a política de financiamento - sublinhando a recorrente situação de subfinanciamento público do Ensino Superior em Portugal, colocando em causa a sustentabilidade do Ensino Superior e da Ciência e, em consequência, a qualidade da formação e da investigação;

- a monitorização do funcionamento da Universidade através da solicitação de relatórios setoriais e análise do seu desempenho relativamente aos objetivos a que se propõe, para contribuir para a ultrapassagem de ineficiências e más práticas que tantas vezes corroem as iniciativas das unidades orgânicas, departamentos, unidades de investigação e grupos de docentes e investigadores;

- o combate a mecanismos que produzem injustiça e afetam o bem-estar de docentes e investigadores no ensino superior, incluindo diferentes graus de precariedade e insegurança laboral no Ensino Superior, reconhecendo que este fenómeno afeta docentes, mas especialmente investigadores.

Adicionalmente, neste momento, consideramos também prioritário: 

- a defesa da Universidade como um lugar de proteção dos valores da Democracia. Num tempo de ameaça aos sistemas democráticos e de polarização, a Universidade, enquanto espaço de formação e de investigação, tem que ser um espaço de promoção de confiança e de segurança, mas também ativo na participação para a melhoria dos sistemas democráticos.

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