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Liberdade Académica

Manuel Loff e Mariana Malta

Muito se conquistou em 50 anos, não temos qualquer dúvida. As Universidades têm autonomia, podem definir a sua Missão sem imposições de forças externas, e investigadore/as e docentes são livres (e devem permanecer livres!) de definir o seu caminho. Somos um espaço de liberdade de pensamento e palavras, de projetos e de debate. Somos o lugar onde as ideias nascem da reflexão livre e de um espaço saudável onde há confronto de ideias. Essa foi a liberdade conquistada em Abril e que tanto prezamos. 

Na Lista D temos bem consciência que a liberdade académica, a liberdade de escolha e de opinião dentro das universidades, está hoje posta em causa em cada um dos contratos precários de docentes e de investigadora/es que se vêm tornando regra entre os mais jovens, ou de cada vez que, na cultura institucional promovida pelo RJIES, um/a dirigente extravasa das suas competências e atua arbitrariamente contra um/a colega, contra um projeto, contra uma iniciativa, transformando numa corrida de obstáculos uma carreira profissional que deveria estar baseada na avaliação transparente e objetiva feita por pares e entre pares. Por outro lado, ao fim de 50 anos da universidade democrática, nunca pensámos que a liberdade académica pudesse estar em risco no novo ambiente que se vem instalando a nível internacional e que pode vir a ter impacto, como já percebemos, nas universidades portuguesas.

O compromisso da Lista D é muito claro: é com a independência da universidade face a ingerências políticas e a qualquer uma das formas de intimidação que se vão insinuando no horizonte. É com a defesa intransigente da liberdade de expressão. É com uma universidade que celebra contratos dignos com quem nela trabalha, e que por isso usufruem de liberdade plena de ensinar e investigar, é com a participação de docentes, de investigadora/es, de estudantes e de toda/os a/os trabalhadore/as da Universidade do Porto.

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