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UPORTO - Eleições para o Conselho Geral - 2021
Pela Universidade: Participação e Cultura Democrática

Somos um grupo de docentes e investigadores de um conjunto diverso de faculdades da U.Porto que, desde há doze anos, tem trabalhado no Conselho Geral, com empenho e lealdade, como o fazemos nas nossas faculdades, nos nossos departamentos ou nas nossas unidades de investigação. Trabalhamos pela construção de uma Universidade fundada na diversidade dos saberes e das formações, no respeito pela intrínseca dignidade dos elementos que nela trabalham na docência e investigação e na democracia institucional.

Também nos orgulhamos da representatividade dos elementos desta lista que espelham a forte diversidade da Universidade do Porto: 12 homens e 12 mulheres; diferentes gerações; diferentes percursos e visões; investigadores, e docentes auxiliares, associados e catedráticos; diferentes unidades orgânicas e unidades de investigação.


 

A par com a defesa de uma cultura de participação democrática na U.Porto movem-nos três prioridades adicionais que consideramos, neste momento, fundamentais:

​

  • denunciar o sub-financiamento, através de fundos públicos, do Ensino Superior em Portugal, situação que coloca em causa a sua sustentabilidade e, em consequência, a qualidade da formação e da investigação;

  • combater mecanismos promotores de diferentes graus de precariedade e insegurança laboral no Ensino Superior, reconhecendo que este fenómeno afeta tanto docentes, mas especialmente investigadores e, relacionado com este aspeto;

  • defender a criação de condições para o rejuvenescimento da U.Porto e o desenvolvimento profissional de docentes e investigadores.    

A nossa candidatura assenta em dez compromissos fundamentais
(para mais informações, consultar o manifesto completo):

 

1. A defesa da diversidade institucional, do pluralismo e da participação como fundamentos da cultura democrática da Universidade do Porto. A convicção de que essa cultura é o alicerce do que significa viver e trabalhar numa Universidade.

Queremos uma Universidade plural e flexível, fundada numa cultura democrática, que respeita e se orgulha da sua diversidade, onde a autonomia da universidade não colide nem se sobrepõe com a das suas unidades orgânicas, seguindo o princípio da subsidiaridade.

1. A defesa da diversidade institucional, do pluralismo e da participação como fundamentos da cultura democrática da Universidade do Porto. A convicção de que essa cultura é o alicerce do que significa viver e trabalhar numa Universidade. Queremos uma Universidade plural e flexível, fundada numa cultura democrática, que respeita e se orgulha da sua diversidade, onde a autonomia da universidade não colide nem se sobrepõe com a das suas unidades orgânicas, seguindo o princípio da subsidiariedade.

Para tal, propomos reforçar o papel do Conselho Geral como entidade de proximidade e coesão, quer através de reuniões em diferentes Unidades Orgânicas, quer através de reuniões abertas para discussão dos principais aspetos em debate no Conselho Geral, bem como sessões públicas relativas a aspetos relevantes para o Ensino Superior.

2. O compromisso em assegurar que o Conselho Geral da U.Porto é uma voz ativa, nomeadamente a denunciar o subfinanciamento crónico que o Ensino Superior tem vindo a ser alvo, e das consequências perniciosas daí resultantes, e a pugnar por uma justa distribuição e utilização do financiamento existente, com particular destaque para os fundos programados no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

3. A visão da U.Porto como um lugar que cuida e promove a realização das pessoas que aqui trabalham, que valoriza as condições de trabalho e o bem-estar de docentes, investigadores/as e pessoal não docente, que entende que a sustentabilidade desta universidade depende de uma imprescindível renovação geracional de quem nela trabalha e não se sustenta em trabalho precário – reconhecendo que todos, mas todos, são a “Universidade”. 

4. A afirmação da U.Porto como Universidade de investigação, onde se produz e difunde o conhecimento e se inova nas formas de intervenção, nas várias áreas do saber. A diversidade e o respeito pela igual dignidade de cada uma das suas componentes é a condição essencial para afirmar a U.Porto na sua riqueza interna e na sua capacidade de inovação. É graças a ela que se concretiza a abertura ao mundo e a intervenção na comunidade.

5. A defesa de um ensino de qualidade, fundado no respeito por docentes e estudantes, capaz de responder às expetativas e aspirações dos estudantes, mas atento às transformações e desafios da sociedade. Um ensino de qualidade implica o trabalho individual de cada docente, mas valoriza a parceria e a colaboração entre docentes e políticas de incentivo à inovação, a aproximação de diferentes Unidades Orgânicas e dos seus saberes, muito para além da regulamentação burocrática.

6. A promoção de uma Universidade inclusiva, que apoia a progressão de todos os estudantes, com dificuldades económicas, com incapacidades, com origem imigrante, notavelmente nos países de língua portuguesa, valorizando e ativando instrumentos centrais de estímulo à participação e à coesão. Uma Universidade aberta à sociedade e a grupos diversos de pessoas, aos melhores estudantes, venham de onde vierem. Uma Universidade que vê o abandono como inaceitável e propõe soluções de proximidade que favoreçam a manutenção nos cursos e a qualidade das aprendizagens.

7. Uma clara oposição a lógicas de centralismo do poder e de diminuição da transparência e da prestação de contas dos órgãos dirigentes da U.Porto e das suas faculdades. A defesa de uma Reitoria que se concentre na orientação estratégica, na monitorização, na auditoria, e na qualidade da prestação dos serviços por si prestados.

8. A crença de que o Conselho Geral é um lugar de monitorização, controlo, discussão e crítica das políticas da Universidade e exige representantes de docentes independentes, informados, com consciência cívica e comprometidos com a Universidade como um todo.

9. O reforço da ligação da U.Porto à sociedade, com promoção de iniciativas consolidadoras de um sentimento interno de pertença e comunidade e, simultaneamente, capazes de evidenciar para fora da U.Porto o seu papel de responsabilidade social na vida pública.

10. Um posicionamento estratégico da U. Porto como instituição que tem uma palavra a dizer, a partir do seu património, na procura de soluções para desafios societais de hoje, como a emergência climática ou a crise (pós-)pandémica, mas também no exercício estratégico de antecipação de outros desafios. 

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